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Trabalhar a inclusão – O direito de ir e vir 3z3w4h
O direito de ir e vir

22
agosto
Publicado por no dia 22 de agosto de 2012

Muita gente associa o conceito de ibilidade apenas ao ir e vir de um lugar ao outro. A verdade é que a qualidade do que é ível se estende por várias áreas, serviços e direitos, que juntos eiam por nossa vida cotidiana e nos permitem exercer cidadania. O o ao mercado de trabalho é um exemplo destas frentes a ser contempladas.

 

No último mês, no dia 24 de julho, a Lei de Cotas comemorou seus 21 anos de vigência no Brasil. Para celebrar o marco, lançamos no portal Mara Gabrilli (www.maragabrilli.com.br) uma importante ferramenta para orientar as empresas na contratação de pessoas com deficiência: a Cartilha de Inclusão Profissional.

 

O material traz 50 páginas com informações de procedimentos técnicos e legais para o desenvolvimento de programas de inclusão dentro das empresas, abordando etapas como a sensibilização no ambiente de trabalho, a importância do mapeamento de cargos e funções, além de soluções de tecnologia assistiva, ibilidade, treinamento e capacitação.

Podendo servir como um guia de bolso para profissionais que atuam na área de Recursos Humanos, a cartilha foi criada com o intuito de quebrar preconceitos e fortalecer os princípios da inclusão, como o respeito à diversidade humana e a promoção da ibilidade nos ambientes.

 

Além de cumprir o percentual de cotas, o empresariado deve trabalhar as diferentes necessidades de cada indivíduo dentro do ambiente de trabalho, oferecendo os e ferramentas para que qualquer funcionário desenvolva suas funções com autonomia. Hoje, infelizmente, mais de 40% das empresas não cumprem as cotas para funcionários com deficiência. Segundo o Ministério do Trabalho a média de execução da lei é 21%. Em dez vagas que o país deveria destinar a pessoas com deficiência, apenas duas são preenchidas.

 

O baixo número também é um reflexo das dificuldades que o cidadão com deficiência enfrenta no dia a dia para sair de casa. Sem calçadas em boas condições e transporte ível é quase impossível garantir que uma pessoa com deficiência chegue com autonomia e segurança ao local de trabalho.

 

Ou seja, a ibilidade não deve estar presente apenas da empresa para dentro. Tem que ser trabalhada como um dos pilares da mobilidade urbana. Afinal, de que adianta um funcionário cego ter o em sua empresa a softwares com leitor de tela, se a calçada que o leva até o seu trabalho não tem piso podotátil nem calçamento adequado? Se o ônibus não tem espaço para o seu cão-guia nem aviso sonoro? Ou o pior: se o motorista do veículo sequer para no ponto para que ele possa utilizar o serviço?

 

Garantir os implica atitudes que integrem o ser humano em todas as áreas da sociedade. É uma questão de atitude, de agir de maneira ível às diferentes necessidades de cada um. E o trabalho é sem dúvida uma das principais ferramentas de integração social. Além de garantir poder de consumo, dignidade e bem-estar, é o que nos permite almejar metas. Sonhar. Paralisada do pescoço para baixo desde os meus 26 anos, sempre fui ativa – antes e pós-tetraplegia. A realidade é que deficiência alguma subtrai a inquietação de alma e nossa vontade de produzir.

 

Esse desejo reside em qualquer pessoa com deficiência. Cabe aos gestores públicos planejarem cidades que se adaptem à diversidade humana. E compete às empresas permitir que as pessoas aflorem suas capacidades e contribuam com seu talento.



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